Anderson Design Woodcrafting Artesanato do Coração

Dave Anderson Marceneiro

Alguns anos atrás, quando David Anderson era um adolescente tardio, tentando descobrir o que faria na faculdade, ele teve um dos momentos repentinos de "aha" da vida.

“Eu era estudante de graduação e pensava em lecionar matemática, mas o professor que eu estava observando era terrivelmente desmotivador. Fui incentivado a tentar outra coisa”, explica ele. Ele escolheu observar a arte da marcenaria com a qual havia crescido. “Ao entrar na marcenaria, a ideia me atingiu como um raio. Era isso que eu deveria fazer.”

Logo depois, Anderson estava de volta em casa, indo para a marcenaria onde ele havia passado muitas horas prazerosas quando era menino, construindo coisas; a mesma oficina que seu pai havia construído para alimentar seu hobby de marcenaria.

Após se formar em educação industrial pela Universidade Estadual do Oregon em 1977, Anderson iniciou uma carreira lecionando principalmente marcenaria, que durou 30 anos. Apesar de gostar muito de ensinar, ele encontrou uma vida mais gratificante desenvolvendo suas habilidades em design e marcenaria paralelamente. Sua marcenaria pessoal também inspirou seus alunos.

"Eu desenhava e construía peças encomendadas para as pessoas nos fins de semana e durante o verão. Percebi que era uma paixão viciante, alimentada em parte pelo crescente interesse e disponibilidade de informações sobre artesanato que começou em meados da década de 1970", diz ele.

Rindo, Anderson diz: "As pessoas me identificavam como um professor que fazia marcenaria nas horas vagas. Mas, na verdade, eu era um marceneiro que dava aulas."

Hoje, Anderson está aposentado do ensino, mas sua paixão pela marcenaria e pela criação de designs que expressam o que lhe vem à mente continua inabalável. Ao contrário de alguns marceneiros que ganham a vida construindo coisas que outras pessoas desejam, Anderson projeta e fabrica coisas que se sente compelido a fazer.

Ele conseguiu fazer isso com bastante sucesso enquanto ganhava a vida como professor, pois isso o libertava para desenvolver seus próprios designs e criações únicas. Ao longo dos anos, ele criou muitas peças de mobiliário distintas. Atualmente, porém, o foco de Anderson são móveis para sala de jantar.

Embora totalmente funcionais, seus conjuntos de jantar também podem ser descritos como poéticos e agradáveis ​​à vista. Considere suas cadeiras de jantar, por exemplo. As pernas dianteiras fluem graciosamente do chão para se juntar às pernas traseiras na crista. Isso permite que cada lado de suas cadeiras forme um design distinto em forma de triângulo.

As cadeiras Anderson são resistentes e excepcionalmente confortáveis. As pessoas costumam comentar que gostam de sentar nelas porque – ao contrário da maioria das cadeiras de jantar – oferecem um suporte lombar substancial.

A maioria das criações de Anderson é feita de nogueira-preta, sua madeira preferida. Mas ele também trabalhou com carvalho, freixo e até abeto-de-douglas.


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Uma lição aprendida: o nível de umidade é importante

Ele descobriu logo cedo que qualquer pessoa seriamente interessada em marcenaria precisa aprender que a madeira se move conforme a umidade muda. Ele sabe que, ao fabricar uma mesa de jantar de madeira maciça e colocá-la na casa de um cliente, ela se expandirá e contrairá com as estações do ano. Portanto, criar designs que respeitem essa propriedade e garantir que a madeira esteja com o nível de umidade adequado durante a construção é fundamental.

Ele se lembra da década de 70, quando uma de suas primeiras encomendas foi uma mesa de jantar.

O erro clássico em uma mesa de jantar é colar tábuas de ponta a ponta e depois colocar uma peça transversal na extremidade com os veios a 90°. O comprimento da tábua que atravessa a extremidade não muda. Mas a largura das outras tábuas muda.

Então, entreguei a mesa pronta na casa dessas pessoas e elas ficaram muito satisfeitas. Algumas semanas depois, me ligaram. A tábua da extremidade caiu e se soltou. Levei-a de volta à minha oficina, colei a extremidade e adicionei algumas peças extras para fixá-la com segurança, mas sem permitir a expansão dos veios. Dez anos depois, me disseram que a mesa tinha rachado ou 'envelhecido'. Aprendi essa lição da maneira mais difícil e, felizmente, com clientes que perdoaram.

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Tenho um medidor sem pino Wagner. É minha ferramenta preferida e a primeira coisa que pego quando estou manuseando madeira. É muito fácil de usar. Basta deslizá-lo sobre a superfície e rapidamente obtém uma leitura média do teor de umidade da tábua.

Por essa razão, ele acredita que uma medidor de umidade é essencial ao trabalhar com madeira.

"Outra vantagem é que você nunca mais precisa se preocupar em fazer furos na madeira. Essa é uma vantagem clara", diz ele.

Uma bênção maravilhosa

Além de fabricar móveis em sua nova marcenaria de 2,400 metros quadrados, Anderson também opera uma serraria e um forno de madeira. Ele normalmente trabalha sozinho, mas conta com a ajuda de alguns amigos quando administra a serraria.

Anderson diz que constrói móveis em tempo integral para complementar sua aposentadoria, mas também o faz pela pura alegria que isso lhe traz. Ele aprecia o tempo que passa trabalhando em sua oficina. E como é o único responsável por todas as etapas da produção, ele afirma que consegue manter seus padrões onde deseja.

“A marcenaria é uma bênção maravilhosa”, ele confidencia. “Como homem de fé, sou grato a Deus todos os dias pelas bênçãos em minha vida. Minha esposa, com quem fui casado por 34 anos, faleceu em 2013, mas tenho esta casa maravilhosa aninhada em um belo terreno de seis acres e a oportunidade de me dedicar a um ofício que é muito apreciado.”

Última atualização em 4 de maio de 2021

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